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Igrejas de Santiago e Castelo

Igrejas de Santiago e Castelo

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Descrição

Duração - 2 horas

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Dificuldade - Média

Visitar o Castelo de São Jorge é subir à colina mais alta da cidade, de onde se avista Lisboa e o Tejo, é passear pelo tempo em que o castelo era o centro militar e político do reino e residência dos reis de Portugal. Percorrer as ruas e vielas do bairro do Castelo é conhecer o berço da cidade de Lisboa.

Miradouro de Santa Luzia Miradouro de Santa Luzia

O Miradouro é construído sobre o antigo adro e claustro da Igreja de Santa Luzia.

Santa Luzia Santa Luzia

Construída pelos cavaleiros da Ordem do Hospital, que auxiliaram D. Afonso Henriques a tomar Lisboa aos mouros em 1147. A igreja, reconstruída depois do Terramoto de 1755, ostenta na fachada as armas da Ordem de Malta e guarda no seu interior um conjunto de dez inscrições funerárias classificadas pelo seu valor histórico. É sede da Assembleia dos Cavaleiros Portugueses da Soberana Ordem Militar de Malta.


 

Largo das Portas do Sol Largo das Portas do Sol

Deste largo tem-se uma das melhores vistas da cidade de Lisboa. No centro do largo, veja-se a estátua de São Vicente, diácono e mártir, padroeiro da diocese e da cidade de Lisboa.

Menino Deus Menino Deus

Igreja barroca sobrevivente ao Terramoto de 1755, com planta octogonal; na fachada, faltam as duas torres, que nunca chegaram a ser concluídas. A sua construção deve-se ao rei D. João V, para aqui albergar a venerada imagem milagrosa do Menino Deus, trazida do Convento de São Francisco de Xabregas. A riqueza da decoração dá nota da encomenda régia: note a tonalidade dos mármores, a decoração do tecto e especialmente o quadro das Beatas Mafalda, Teresa e Sancha, irmãs do rei D. Afonso II, da autoria de André Gonçalves.

Casa da Rua dos cegos N.os 20 a 22 Casa da Rua dos cegos N.os 20 a 22

Nos n.os 20 a 22, veja-se uma casa quinhentista sobrevivente ao Terramoto de 1755.

Pátio D. Fradique Pátio D. Fradique

D. Fradique, que deu o nome ao pátio, parece ter sido um moço fidalgo de D. Manuel I que ali tinha uma casa apalaçada. Hoje completamente descaracterizado e arruinado, é lugar de passagem da Rua de São Tomé para o Castelo de São Jorge. No túnel que leva ao Castelo, veja à sua esquerda uma inscrição alusiva à Irmandade das Almas, datada de 1671, e observe a imagem de Cristo Crucificado no oratório sobre o arco.

Porta do Castelo ou da Alcáçova Porta do Castelo ou da Alcáçova

Olhe para o cimo do arco com atenção. Procure três inscrições que o informam ter sido a porta executada no reinado de D. Maria II, em 1846, e inaugurada a 4 de Abril. Os painéis de embutidos utilizados na sua decoração vieram do extinto Convento dos Lóios. Passe o arco; à sua esquerda está um nicho/ oratório com a imagem de São Jorge, o santo que, no séc. XIV, deu o nome ao castelo. Continue a subir e repare na lápide colocada à sua frente. A inscrição está muito apagada e o nome do homenageado aparece gravada em siglas (E.C.C.P.F.): trata-se de Eusébio Cândido Cordeiro Pinheiro Furtado, o inventor da calçada portuguesa. À sua esquerda, repare na antiga Casa do Governador, hoje a bilheteira.

Praça de Armas Praça de Armas

Foi aqui o núcleo político, administrativo e militar da Lisboa árabe. Aqui viviam o alcaide mouro e a elite governativa, e estavam instaladas as guarnições militares.

Estátua de D. Afonso Henriques Estátua de D. Afonso Henriques

Inaugurada em 1932, esta estátua recorda o primeiro rei de Portugal, D. Afonso Henriques, que, em 25 de Outubro de 1147, dia de São Crispim e São Crispiniano, conquistou a cidade de Lisboa aos mouros.

Miradouro do Castelo de São Jorge Miradouro do Castelo de São Jorge

Encontra-se na colina mais alta de Lisboa. Daqui se avista a zona ocidental da cidade e a barra do Tejo. A posição estratégica deste lugar fez dele o preferido de todos os povos que se fixaram em Lisboa. Aqui nasceu Lisboa. Mas foram os árabes do séc. XI que construíram o castelo e a muralha para defender a cidadela; depois da conquista de Lisboa, no séc. XII, foi aqui também que as forças cristãs se instalaram e que os reis portugueses viveram do séc. XIII ao XVI.

Castelejo Castelejo

Coloque-se diante da porta de entrada. Na torre à sua frente esteve guardado o tesouro real e, a partir de 1378, o arquivo. Por nela se tombarem, ou seja, inventariarem os documentos, era conhecida por Torre do Tombo. Nela trabalhou como guarda-mor o célebre cronista Fernão Lopes. Suba a rampa e entre. Quando passa a porta ainda não está verdadeiramente dentro do castelejo (a parte mais alta do castelo). Há um corredor à sua direita, onde se encontrava a guarda e uma muralha defensiva, a barbacã. Só agora vai realmente entrar. A forma em cotovelo deste túnel era propositada e pretendia dificultar o acesso maciço de um provável inimigo. Percorra o castelejo. Quando abandonar esta praça, saiba que a porta onde o lendário Martim Moniz, companheiro de armas de D. Afonso Henriques, ficou entalado para deixar passar as forças cristãs dentro do castelo, durante a reconquista de Lisboa, é essa que aí está. 

Núcleo Museológico Núcleo Museológico

No átrio, veja com atenção as gravuras e fotografias aí expostas. Através delas vai ficar a conhecer as várias fases evolutivas do castelo. Extraordinário é o grande painel reproduzindo uma Vista de Lisboa, datada do séc. XVI, e que se encontra na Biblioteca da Universidade de Leiden.

Estátua de D. Manuel I Estátua de D. Manuel I

D. Manuel I (1495-1521) foi o último monarca português a viver no Palácio da Alcáçova. A ele se deve a decisão de construir um novo palácio na zona baixa da cidade, junto do rio Tejo, o Paço da Ribeira.

Santa Cruz do Castelo Santa Cruz do Castelo

É uma das igrejas mais antigas de Lisboa, ainda que a fachada e a data nela gravada, 1776, não anunciem essa antiguidade. Repare na torre sineira construída sobre a torre da alcáçova do castelo. Aqui se encontrava uma das mesquitas da Lisboa árabe; logo após a conquista da cidade, em 1147, D. Afonso Henriques, seguido de um cortejo, a ela se dirigiu para assistir à sua sagração como templo cristão. O paço episcopal foi-lhe contínuo desde o séc. XII ao XV. O seu adro era muralhado e funcionou como cemitério até 1842. Teve aqui a sua sede, desde o séc. XVIII, a Irmandade de São Jorge, de grande importância na cidade. No interior da igreja, repare no painel seiscentista do retábulo altar-mor, representando o Descimento da Cruz, e, no baptistério, na Santíssima Trindade, escultura quatrocentista em pedra de Ançã policromada.

Rua Bartolomeu de Gusmão Rua Bartolomeu de Gusmão

Esta rua lembra o célebre Bartolomeu de Gusmão (1685-1724), jesuíta português, inventor de uma máquina voadora, a “passarola”.

Casa da Rua do Milagre de Santo António Casa da Rua do Milagre de Santo António

Reza a lenda que, passando um dia por aqui, Santo António encontrou uma rapariga a chorar por ter partido a bilha a caminho da fonte. O santo, com pena dela, concertou-lha. Este e outros três milagres, como o da mula, do Menino Jesus e do sermão aos peixes, encontram-se representados nos painéis de azulejos que decoram o primeiro andar desta casa. 

Igreja de São Crispim e São Crispiano Igreja de São Crispim e São Crispiano

Pequena igreja dedicada a estes dois irmãos martirizados no séc. III, padroeiros dos sapateiros, e festejados no dia 25 de Outubro, o mesmo em que D. Afonso Henriques reconquistou Lisboa, tendosido, por isso, os primeiros padroeiros da cidade, desde logo muito venerados. Actualmente, o culto na igreja está confiado à Igreja Ortodoxa Romena.

Teatro Romano Teatro Romano

Descoberto, em 1798, pelo arquitecto italiano Francisco Xavier Fabri, o Teatro Romano de Olisipo (nome romano de Lisboa) localiza-se na encosta Sul do Castelo. Foi construído no séc. I d. C. para cerca de 4.000 espectadores, aproveitando o declive do terreno e a rocha existente no local. Das suas bancadas escavadas na rocha tinha-se uma vista deslumbrante para o Tejo. A sua existência demonstra a importância de Felicitas Julia Olisipo no período imperial romano.

Largo dos Lóios Largo dos Lóios

Existiu aqui o Convento de Santo Elói, ou dos Lóios, que pertencia aos Cónegos Seculares da Congregação de São João Evangelista, mais conhecidos por Lóios. Os edifícios coroados por ameias que vê do seu lado direito são o que resta do antigo Convento dos Loios.

Santiago Santiago

Sobre o portal, repare nos atributos de Santiago esculpidos: espada, bastão, cabaça e vieira. Há também uma data gravada: MDCCLXXIII, corresponde ao ano da reconstrução da igreja, muito destruída pelo Terramoto de 1755. O primitivo templo, reformado nos séculos XVI e XVII, foi aqui edificado no séc. XII, sendo, portanto contemporâneo das igrejas de Santa Luzia e de Santa Cruz do Castelo. No seu interior, destaque para o retábulo da capela de Nossa Senhora do Rosário da Irmandade dos Cerieiros, aqui instalada desde o séc. XIV. Se daqui partir para fazer o Caminho de Santiago, saiba que está a 610 Km de Santiago de Compostela.

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